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E hoje, você percebe que está mais frio, tanto que estamos por aqui mais agasalhados, mas estamos gravando nesse friozinho porque é preciso falar de gratidão. Estamos vivendo num mundo cheio de individualismo, onde nós pensamos muito em nós mesmos, esquecemos-nos de ouvir e entender o outro, ter empatia com o próximo. Somos muito desconfiados com as pessoas, sempre temos medo de ser enganados. Até instituições, veículos de comunicação, estão desacreditados, perdendo a credibilidade, por conta de visões unilaterais. Queremos ver apenas um lado, e viramos as costas para tudo que se opõe à nossa opinião.
Quem dera se fosse tudo diferente, fossemos mais próximos, mais felizes, baixar mais a guarda. E eu creio que um dos caminhos que nós devemos treinar para isso, é a gratidão: sermos gratos aos outros, a nós, às situações. Afinal, mesmo quando somos prejudicados, de alguma forma ganhamos, seja aprendizado, seja uma mudança de hábito, uma lição.
Quero contar uma história que fala muito sobre gratidão. Era uma vez um home, que decidiu viajar de avião. Ele acreditava em Deus, e sabia que Ele o protegeria. Durante a viagem, sobrevoando o mar, um dos motores da aeronave falhou, e o piloto foi obrigado a fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos os passageiros morreram na queda, menos o nosso herói, que se agarrou numa parte do avião que boiou sobre a água. Ele ficou um certo tempo à deriva, até que chegou a uma ilha não habitada.chegando a praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por ter recebido o livramento da morte. Passou a viver se alimentando de peixe e ervas, derrubou algumas árvores, e com muito esforço construiu uma casinha. Ok, não era bem uma casa, mas era alguma forma de proteção. Ele agradeceu a Deus, porque agora ele poderia dormir sem medo de animais selvagens que poderiam haver naquela ilha.
Um dia, ele pescou muitos peixes. Estava todo feliz, satisfeito, com comida abundante, porém voltando para sua casa, tamanha foi sua decepção ao ver a casinha, que com tanto esforço construiu, ser incendiada. Ele, decepcionado, sentou numa pedra, e disse, em prantos: Meu Deus, como deixou isso acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa, e deixou ela se queimar completamente. O Senhor não tem compaixão comigo? Neste mesmo momento, uma mão pousou no ombro do homem, e lhe disse: Vamos, rapaz? O homem, desconcertado falou:
- Mas, como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui? O outro respondeu:
- Ora amigo, nos vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse, e me mandou vir lhe buscar naquele barco logo adiante. Os dois foram para o barco, que levou o nosso herói para o navio, e de lá seguiu em segurança para os seus entes queridos.
Essa história, escrita por Alexandre Rangel, nos mostra que mesmo numa situação ruim, é possível extrair algo de bom. Devemos ser gratos por tudo que nos acontece. Veja que na história, um mal momentâneo se tornou um bem maior. Perceba que, com a gente, funciona da mesma maneira. Todas as experiências que tivemos, situações que vivenciamos, ajudaram a construir a nossa história, sermos o que somos hoje. Claro que você nunca será grato a algo de ruim que lhe aconteceu, seja um trauma, um acidente, uma perda de alguém querido. Mas você deve ser grato às atitudes que você tomou após o fato. Faz sentido pra você?
Pessoas expostas às situações mais trágicas, podem desenvolvem algo que as fará maior, claro que depende de agradecer a vida, que não lhe foi tirada, e que lhe foi dada de graça. Agradecer poderia ser dito como "fazer descer a graça". Não pagamos pela vida, ela é uma dádiva divina, e mesmo que você não acredite, que você seja ateu e creia somente na evolução, a união de duas células que nos formaram, mesmo em um ambiente não natural, evidencia que há uma graça que forma uma nova vida, mesmo quando somos apenas uma célula invisível a olho nu, que vira um corpo todo. E, se não houver a geração no ventre, não teria como isso evoluir.
Então, devemos hoje em especial ser gratos aos nossos pais, que nos deram a vida, em especial hoje às mães que comemoram seu dia neste domingo. No ventre, e também na fase em que somos mais vulneráveis, elas ajudaram a formar quem nós somos! Gratidão a todas as mães pela vida! Sejam as mães de ventre, ou aquelas que apenas criaram, que incubaram um ser em formação para entregar a este mundo! Sou grato, em especial, pela minha mãe Lourdes, que sempre teve uma atenção especial por mim, em todas as fases da minha vida, assim como tem com meu irmão até hoje.
Neste vídeo sobre gratidão, também não posso deixar de ser grato a todos que estão na linha de frente nos serviços essenciais durante a pandemia, em especial aos profissionais médicos, e aos enfermeiros, que comemoram seu dia neste dia 12. Mesmo com um parco material de trabalho e proteção, eles doam sua vida para salvar a dos outros, usando a criatividade, a busca incessante pela cura, sabendo que por detrás de cada paciente, há uma família que sentirá muito a falta dessa pessoa.Esse ofício nos mostra que podemos nos doar mais no que fazemos, independente da função. É a melhor maneira de sermos gratos pelo trabalho, ganha pão, pela oportunidade de ocuparmos uma função na construção de um mundo melhor. Sermos gratos pela graça que recebemos!
Para finalizar, conto mais uma história, desta vez de certo homem, que colecionava vinhos finíssimos. Um dia, o bispo da igreja visitou aquela cidade, e o pároco local o conduziu a conhecer toda a cidade, inclusive à adega daquele colecionador. pensou o dono da adega: "O que ofertarei? talvez abra meu precioso barrilete.", porém, veio ao seu pensamento: "não, guardarei para uma próxima oportunidade". Pouco depois, veio o governador do estado, e o dono da adega pensou: "é hoje que eu vou abrir meu barrilete precioso. tanta gente famosa, minha fama se espalhará", mas logo desistiu e decidiu ofertar um outro vinho da sua coleção. Passado alguns anos, casa-se o único filho, e ele pensou: " é desta vez, que abrirei meu barrilete de vinho!"
Tudo pronto, ele foi pra adega, tomou o barrilete, colocou no centro da sala, mas veio a tentação e ele mais uma vez falou: "não, não será desta vez que saborearei o precioso líquido". Como tudo na vida tem um fim, fulminado por um colapso, morre o famoso colecionador. E, no seu velório, não restam dúvidas: seus amigos abrem o famoso barrilete e degustam o preciosíssimo líquido, festejando e alegrando-se com os vinhos do falecido.
Moral dessa história: quantas vezes você teve a oportunidade de ser grato com alguém? De retribuir os bens e aprendizados que recebeu? Deixará os outros desfrutarem das suas dádivas, sem que você aprecie e se alegre com eles?
Pense nisso!
Um grande abraço!
Gratidão!
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